Maria Teresa Maia Gonzalez é das autoras mais prolíficas da literatura juvenil portuguesa. Começou a publicar em 1989, tendo ganho um concurso literário organizado pela Verbo, juntamente com Maria do Rosário Pedreira, com quem escreveu O Clube das Chaves Entra em Ação, o primeiro volume de uma série que conta atualmente com mais de vinte volumes. Um dos seus maiores sucessos é A Lua de Joana, com mais de trezentos mil exemplares vendidos e traduzido para vários idiomas, e em que a autora aborda temas sensíveis como a droga, a morte, a falta de apoio dos pais, e de como isso marca um adolescente para o resto da vida. A autora tem também uma coleção chamada Profissão Adolescente, publicada pela Editorial Presença, contando a esta altura com dezassete volumes, e em que se abordam temas desde as típicas borbulhas da puberdade e a preocupação com a imagem, ao alcoolismo, ao desejo de sucesso, a intolerância, entre muitos outros.
Escritora incansável, só este ano já se contam em sete os títulos publicados e reeditados, entre os quais O Meu Avô foi para o Céu, pela Editorial Presença; Noites no Sótão, Estrela à Chuva e O Irmão de Joana, da coleção Profissão Adolescente; Gaspar e Mariana, originalmente publicado em 1991, e reeditado pela PI, bem como O Guarda da Praia.
Uma autora que tive o prazer de conhecer por força da minha atividade profissional e por quem ganhei admiração e respeito (palavras clichê, talvez, mas cujo significado não deixa de ser verdadeiro), pela forma decidida e construtiva como fala e pela sensibilidade, mas não condescendência, com que se dirige ao seu público leitor.