L. Frank Baum, e o poderoso feiticeiro de Oz

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Há dias, o Fantasporto prestou homenagem a Victor Fleming,  realizador do filme O Feiticeiro de Oz, a famosa adaptação ao cinema da obra de L. Frank Baum, e que celebra este ano 75 anos.
O livro foi publicado em 1900, com o título The Wonderful Wizard of Oz. Entretanto o Wonderful caiu para ficar apenas The Wizard of Oz. Em 1902 foi adaptado a musical da Broadway e, em 1939, Victor Fleming transportou-o para o cinema, espantando e maravilhando os espectadores com o technicolor, uma novidade recente na altura, já que os filmes até ali eram a preto e branco. O filme foi nomeado para seis Óscares, tendo ganho dois.

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Lyman Frank Baum era o sétimo filho de um barão do petróleo. Em criança foi-lhe diagnosticado um problema de coração, pelo que teve uma infância bastante protegida. Como escape tinha muitos amigos imaginários e lia. Na juventude mostrou vontade de ser ator,  e embora o pai desaprovasse, acabou por apoiá-lo. Mais tarde, depois de casar com Maud Gage, filha de uma sufragista que lutava pelos direitos das mulheres, foi encorajado a escrever as histórias que contava aos filhos.

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O primeiro livro que escreveu chamava-se Mother Goose in Prose, seguido por Father Goose, His Book, ambos recebidos com entusiasmo pelos pequenos leitores.
The Wonderful Wizard of Oz teve um sucesso gradual, e após a estreia do espetáculo da broadway e do filme, as vendas dispararam ultrapassando os três milhões de exemplares em 1956. Vários temas são explorados neste livro, como a inteligência, a coragem, a compaixão e a autoconfiança.
Seguiram-se as continuações, apesar de L. Frank Baum nunca ter tido a intenção de escrever mais livros sobre Oz. Assim em 1904 lançou The  Marvelous Land of Oz. Até à sua morte, em 1919, publicou mais doze sequelas, a pedido dos leitores que não se cansavam das histórias daquela terra maravilhosa. Baum escreveu outros livros como a série Aunt Jane’s Nieces, sob o pseudónimo Edith Van Dyne. Estes livros eram dirigidos para o público leitor de As Mulherzinhas, de Louisa May Alcott.

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Após o desaparecimento do autor, outros autores continuaram a escrever histórias passadas na terra de Oz. Algumas dessas histórias são reconhecidas como fazendo parte do universo criado por L. Frank Baum, enquanto outros escritores reinventam esse universo, como é o caso da obra de Gregory Maguire, Wicked (editado em Portugal pela Casa das Letras, com o título A Bruxa de Oz), que acabou por ser adaptada também a musical da Broadway, com grande sucesso.

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O livro mais recente a explorar este mundo é The Oz Saga: The City of Emeralds, de Landon Parks, publicado em 2013, e em que Dorothy regressa a Oz descobrindo que deixou de ser uma terra mágica como aquela que conhecia.

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Em 2013 a Disney estreou ainda no cinema o filme que conta a verdadeira origem do Feiticeiro de Oz, com James Franco no papel principal – Oz the Great and Powerful.

Atualmente existem várias edições diferentes de O Feiticeiro de Oz. A que eu tenho, e que só se encontrará em alfarrabistas, é da Âmbar, com lindíssimas ilustrações de Lisbeth Zwerger.

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