«Os pais preocupam-se de mais com o que os filhos leem»

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Esta é uma afirmação proferida por Judy Blum, autora americana best-seller de livros para jovens, com mais de oitenta milhões de exemplares vendidos. Numa reportagem do jornal The Telegraph, a escritora diz ainda que todas as crianças possuem um «censor interno» que as levará a evitar ler aquilo que as fizer sentirem-se desconfortáveis.

Judy Blum chegou a ver alguns dos seus livros serem banidos das bibliotecas, nos anos 1980, por abordarem temas considerados chocantes, relacionados com o sexo na adolescência, o racismo, o divórcio e o bullying, por exemplo.

Quando conversa com os seus jovens leitores, a autora diz sempre: «Vão e leiam à vontade. Leiam aquilo de que gostarem.»

É sempre polémica a questão sobre aquilo que os pais devem evitar ou não que as crianças leiam. Preocupação de mais ou de menos nunca é, de modo nenhum, benéfico para ninguém. É sobretudo o bom-senso que deve guiar pais e educadores, tendo em conta a idade da criança ou do jovem, as suas habilitações, a sua personalidade. Contudo, é frequente esse bom-senso ser contaminado pelos seus próprios medos e preconceitos, acabando os pais por não deixarem os filhos defrontarem-se com leituras que poderão ser mais desafiantes, tanto no que diz respeito à linguagem, como ao conteúdo.

É preciso é que os pais ou educadores estejam atentos e disponíveis para conversarem com as suas crianças sobre aquilo elas leem. Seja aquilo que for.

 

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