Hoje é dia de YA e de notícias vindas de terras de Sua Majestade. Decorreu no Reino Unido a primeira convenção dedicada à literatura «Young Adult» e um dos assuntos discutidos foi a necessidade de haver mais heroínas falíveis, além das dos livros Jogos da Fome, de Suzanne Collins. O painel, constituído pelas autoras Tanya Byrne, Isobel Harrop, Julie Mayhew e Holly Smale, rejeita a ideia de que as verdadeiras heroínas têm de ser todas como Katniss Everdeen. Isobel Harrop questionou mesmo: «Porque é que uma personagem feminina tem de ser forte? Porque é que fraqueza ou gostar de rapazes há-de impedir uma personagem de ser feminista?». Uma outra autora, Holly Smale, salienta a importância de as histórias representarem também «as qualidades menos atraentes», pois parece que ser feminista é visto como ter de ser «forte e duro como um homem». Para Holly ser feminista é «mostrar todas as tonalidades de se ser rapariga». Isto é importante não só para as leitoras, mas também para os rapazes que leem estes livros perceberem as complexidades do género e não ficarem com uma ideia simplista da «mulher perfeita».
Artigo completo no The Telegraph.