Tag Archives: Ilustração

Nova editora Castor de Papel edita Armandinho

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Armandinho é um menino cheio de personalidade, muito refilão. Tem o cabelo azul, está sempre a fazer perguntas e a «armar» alguma, daí o nome. É como uma versão masculina da Mafalda, igualmente contestatário.

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Este menino é criação de Alexandre Beck e chega-nos do Brasil através de uma nova editora, O Castor de Papel, fundada por Mário Moura, fundador da Pergaminho e da Vogais. Sobre o autor sabemos que estudou agronomia, publicidade e jornalismo, mas que a sua paixão é mesmo desenhar. Depois de acabar o curso de publicidade, surgiu a oportunidade de trabalhar como ilustrador para o jornal Diário Catarinense e foi então que começou a criar as suas personagens. Mais tarde, quando o jornal lhe pediu três tiras para um artigo sobre economia onde os pais conversavam com as crianças, Alexandre criou Armandinho.

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O nome de Armandinho foi escolhido num concurso, e surgiu pelo facto de a personagem estar sempre «armando algo». Armandinho Zero e Armandinho Um já estão disponíveis nas livrarias e em 2015, promete o editor, serão lançados Armandinho Dois e Três.

 

Histórias de vida – Leo Lionni, o criador de Frederico

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por Ana Ramalhete

Leo Lionni nasceu em Amesterdão no dia 5 de Maio de 1910. Filho de uma cantora de ópera e de um polidor de diamantes, cedo se interessou pelas artes. O tio Piet, o seu herói durante a infância, introduziu-o no mundo da arte contemporânea ao armazenar em casa de Leo obras de pintura e ao fazer desenhos, para os quais o sobrinho posava como modelo. Aos poucos, a arte tornou-se a sua grande paixão. Interessava-se por pintura, escultura, canto, piano e arquitectura. Frequentava assiduamente os museus da cidade onde nascera, tendo conseguido autorização para os percorrer e desenhar à vontade no seu caderno de esboços. Enquanto desenhava, imaginava que um dia seria artista.

A natureza também o fascinava. Gostava de coleccionar animais pequenos, sobretudo répteis e construir terrários onde os guardava. Juntava areia, pedras, musgo e fetos para criar um ambiente semelhante aos seus habitats naturais. O sótão da casa tornou-se um zoo em miniatura povoado de aquários, gaiolas, terrários e reptilários e o seu quarto era o local privilegiado de experiências e aconchego para alguns dos seus companheiros. Brincava com a natureza para se sentir parte dela.

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Apesar dos seus grandes interesses residirem na arte e na natureza, Leo doutorou-se em Economia, na Universidade de Génova. Em 1931 casou-se e foi viver para Milão, onde começou por escrever sobre arquitectura europeia numa revista local. Em seguida, dedicou-se ao design gráfico.

Em 1939 foi para os Estados Unidos da América trabalhar numa agência de publicidade como director de arte. Mais tarde tornou-se director de design da Olivetti e director de arte da revista Fortune. Paralelamente ia desenvolvendo a sua actividade de pintor, escultor e ilustrador fazendo exposições em inúmeras galerias de diversos países.

Em 1959, já avô, durante uma viagem de comboio teve a ideia de entreter os netos, Pippo e Annie, criando uma história construída com bocados de papel de uma revista. Nascia assim o conto que daria origem a Pequeno azul e pequeno amarelo, a obra que iniciou a produção artística de Leo Lionni destinada ao público infantil e que o tornou num dos pioneiros do álbum ilustrado. As suas técnicas de colagem, aliadas à simplicidade e colorido das imagens abriram novos caminhos na experimentação e concepção da ilustração de livros infantis.

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Ao escrever para crianças regressou ao mundo da infância, ao sótão e ao seu quarto, onde foi buscar memórias, sonhos, ambientes mágicos e animais que inspiraram as personagens principais das suas histórias.

Desde então publicou cerca de quarenta livros entre os quais se encontra Frederico, o rato poeta que recolhia raios de sol, cores e palavras, para aquecer os seus companheiros durante o Inverno ou Mateus, o rato que deambula pelo museu e ambiciona ser artista, tal como Lionni o fazia enquanto criança.

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Cada livro resultou de um trabalho disciplinado e rigoroso que levava Leo a afirmar que as suas ideias nasciam de um duro labor criativo. Tudo começava com um momento em que algo surgia: podia ser uma forma, um ambiente, uma figura com uma irresistível carga poética, ou apenas «um súbito impulso irracional de desenhar um certo tipo de crocodilo».

Pelos seus méritos como escultor, designer, pintor e ilustrador, Leo Lionni recebeu a medalha de ouro do Instituto Americano de Artes Gráficas.

Publicou o último livro Uma pedra extraordinária, em 1994, com oitenta e quatro anos. Faleceu cinco anos depois, em Itália, na Toscânia, no dia 11 de Outubro.

 

Páginas consultadas:
Random House
Revista Imaginaria
Revista Babar
Kalandraka
Cria, Cria

Estudante cria edições únicas de Harry Potter e causa furor

Num trabalho para a universidade, a estudante húngara Kincső Nagy, de 26 anos, resolveu reformular o design dos livros de Harry Potter, de J.K. Rowling. Através de técnicas como corte a laser, impressão por meio de estêncil e utilização de tintas que brilham no escuro, Kincső criou novas ilustrações para as capas dos sete livros e para o primeiro volume, Harry Potter e a Pedra Filosofal, fez mesmo uma edição completa, com novas ilustrações no interior. O resultado deste trabalho está à vista.

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(c) Kincső Nagy
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(c) Kincső Nagy

Quando a jovem estudante colocou o seu trabalho na internet causou logo furor, com muitos a quererem saber como poder adquirir aqueles livros.

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Os pop-up são sempre curiosos e as ilustrações parecem saltar das páginas. A arte e o processo envolvidos causam fascínio quando verificamos estas meras fotografias animadas.

Em entrevista ao jornal The Telegraph, Kincső não revela se já há contactos de editores para transformar aquele trabalho numa edição para o público, contudo parece haver potencial para que tal aconteça.

Para ler o artigo completo e apreciar mais fotografias animadas dê um saltinho aqui.

Oliver Jeffers – Dos livros ao multimédia

por Ana Ramalhete

Oliver Jeffers, autor e ilustrador de álbuns para crianças, aproveita as potencialidades do multimédia para explorar a sua arte e divulgar o seu trabalho. Desde a utilização de vídeos que mostram a construção de um objecto, até à apresentação online de projectos realizados com outros artistas, Jeffers tem aproveitado as potencialidades do multimédia.

O seu livro Lost and found, publicado em 2005, foi adaptado para cinema e transformado num filme curto. Oliver trabalhou com o realizador na sua construção.

Também baseado neste livro, aproveita a internet para ensinar a desenhar um pinguim, uma das personagens principais da história.

É ainda na internet que tem uma loja onde vende serigrafias, livros e objectos criados por ele.

A sua intervenção mais recente foi a criação de um anúncio a uma marca de chocolates, para televisão. Com a introdução do multimédia, a obra de Oliver salta dos livros e do papel e consegue chegar a um outro nível e a um público mais alargado. Ver vídeo de O Coração e a Garrafa.

Aqui fica uma lista de livros com texto e/ou ilustrações de Oliver Jeffers publicados em Portugal:

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Livros ilustrados que parecem mágicos

Todos nos lembramos daqueles livros pop-up em que puxávamos uma patilha e os bonecos mexiam-se ou portas abriam-se para revelar segredos escondidos. Também nos recordamos daquilo que aprendemos na escola sobre animação em que se desenhava uma figura num bloco papel e depois repetíamos o desenho em várias folhas, mas ligeiramente diferente, e ao correr as páginas a grande velocidade dava a sensação de que o nosso boneco estava a mover-se.

Um artista japonês chamado Mou Hitotsu no Kenkyujo reinventou o flip book usando espaços negativos e ilustração. O resultado é algo maravilhoso e irresistível. Os livros também podem ser objetos de arte.

Mais sobre estes livrinhos aqui.

Livro inovador de autor de «A Invenção de Hugo Cabret» sai em 2015

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Brian Selznick prepara-se para lançar um novo livro, intitulado The Marvels, a sair em 2015, através da editora Scholastic, e que promete ser como uma peça de arte que interliga duas histórias – uma contada através de ilustrações e outra com palavras, num conceito semelhante ao de A Invenção de Hugo Cabret.  A história ilustrada começa em 1766 com Billy Marvel, o único sobrevivente de um naufrágio, e conta as aventuras da sua família de atores ao longo de cinco gerações. A história em prosa passa-se em 1990 e segue a vida de Joseph, que fugiu da escola e foi para a misteriosa casa de um tio, em Londres, onde terá de desvendar muitos mistérios. Como as duas histórias se interligam, isso é algo que só se descobrirá com a leitura do livro.

Brian Selznick foi galardoado com o Caldecott Medal por A Invenção de Hugo Cabret e esteve nomeado para o National Book Award. O livro foi adaptado ao cinema em 2011, por Martin Scorsese, tendo recebido cinco Óscares. Editado em Portugal pela Gailivro em 2008.

Mais informações aqui.

O mundo fantástico de Nicoletta Ceccoli

por Ana Ramalhete
Nicoletta e a ilustração

Nicoletta Ceccoli nasceu em 1973, em São Marino, onde vive e trabalha como ilustradora de livros. Formou-se no Instituto de Arte de Ubino e já ganhou vários prémios, como o Prémio Andersen para o melhor ilustrador, em 2001, a Medalha de Prata da Sociedade do Ilustrador de Nova Iorque e o Prémio de Excelência de Comunication Arts 2002. O seu trabalho tem sido exibido em vários países, tais como França, Canadá e Estados Unidos da América, onde faz exposições regularmente. Já esteve presente na Feira Internacional do Livro Infantil de Bolonha sete vezes.

Nicoletta começou a interessar-se por ilustração na escola. Iniciou os seus desenhos com formas redondas e temas fantásticos e sentiu necessidade de criar imagens a partir de uma história.

As suas ilustrações são executadas a lápis, pastel e acrílico. Mais recentemente começou a experimentar o computador e o spray. Têm, quase sempre, como figura principal, uma menina que interage com as outras figuras. Esta ligação é estabelecida através de pormenores que se complementam, como um laço na cabeça com pássaros iguais aos que saem de uma saia/ovo, ou como uma boneca animada que não tem pescoço e tem a cabeça separada do corpo para adquirir o movimento dos objectos que a rodeiam.

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Algumas lembram bonecas de porcelana, outras figuras surrealistas onde há uma mistura do humano com animal ou vegetal. Algumas têm cabelos que são árvores, corvos ou peixes, outras, corpos que são ovos, patas de aranha ou gaiolas com pássaros. Como a própria Nicoletta afirma (em entrevista dada à revista Backmagazine), são raparigas abandonadas em espaços vazios, frequentemente em situações perigosas ou assustadoras e representam-na a ela e aos seus medos.

Estas meninas são intensas, comoventes, por vezes melancólicas. Existem numa atmosfera de sonho. São encantadas, delicadas, inquietantes. Contam histórias e parecem saídas de contos de fadas.

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Nicoletta Ceccoli constrói estas ilustrações a partir de temas, sendo os mais recorrentes os brinquedos, as bonecas e os contos (de fadas ou outros). Neles encontramos elementos figurativos que se repetem: os objectos, onde se incluem botões, dados, bolas, gaiolas, bengalas, cavalos com rodas (alusões aos brinquedos antigos de lata); os animais, tais como borboletas, escaravelhos, pássaros, peixes, ratos, elefantes, coelhos; as torres (com cúpulas que recordam carrosséis ou tendas de circo) e os castelos; as árvores e os ramos; as rodelas com espirais parecidas com guloseimas, chupa-chupas ou rebuçados; as nuvens; o chão com mosaicos aos quadrados e os animais voadores.

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Há uma nítida citação do universo da infância, dada através da representação de brinquedos semelhantes aos antigos, de ferro ou de lata, a brinquedos de plástico dos anos sessenta e setenta e a bonecas. Alguns são inspirados na sua colecção de bonecas partidas e brinquedos que guarda na sala onde trabalha, em sua casa.    As torres, que pinta, são executadas com base nas torres da cidade de São Marino, nomeadamente a Torre de Gaíta que serviu de inspiração para as ilustrações das «meninas na torre». Algumas imagens são criadas com a perspectiva das três torres.

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Influências e inspirações

Em todo o trabalho desta ilustradora encontram-se influências de pintores de variadas e distintas épocas.

De Yeronimus Bosh (1450-1516), nas figuras estranhas que se compõem de partes diferentes: animais com características humanas ou humanos com características animais; nos peixes voadores; nas figuras a pairar no céu; nas serpentes ameaçadoras e nas meninas que montam animais de diferentes espécies.

De René Magritte (1898-1967), nos objectos vulgares que fora do contexto ganham novos significados; na linguagem onírica povoada da simbologia e da forma narrativa dos sonhos; nas figuras das nuvens; nas cabeças separadas do corpo; nas maçãs que surgem a flutuar; no contraste entre o tratamento realista dos objectos e a atmosfera irreal dos conjuntos.

De Mark Ryden (pintor norte-americano nascido em 1963), nas meninas semelhantes a bonecas; em alguns elementos como os animais que servem de meio de transporte e nas cores pastel que contribuem para criar uma atmosfera fantástica e surreal. Também outros artistas de cunho surrealista como Remedios Varo (1908-1963), Ray Cesar ( Londres,1958) ou Stasys Eidrigevicius (artista que nasceu na Lituânia e vive na Polónia) são fonte de inspiração e de admiração confessa de Nicoletta Ceccoli.

Encontramos também no trabalho de Ceccoli outras influências, quer de artistas plásticos como os pintores renascentistas (nas cores utilizadas como os tons pardos e acinzentados que acentuam o lado secreto e misterioso), quer de outras áreas como: o desenho animado (nomeadamente os Quay brothers); o cinema (de Fellini, Tim Burton; David Lynch, entre outros); os livros (Dickens, Lewis Carrol, Kurt Vonnegut).

Tal como Bosch e os pintores surrealistas o fizeram, Nicoletta desperta o nosso interesse pelo mundo dos sonhos, através de imagens fantásticas, aparentemente irracionais, carregadas de metáforas e simbolismo, estabelecendo um contraste entre o tratamento realista dos objectos e a atmosfera irreal dos conjuntos.

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As figuras e os livros de Nicoletta

O trabalho de Nicoletta é inovador, original, interessante e atraente. As figuras e o ambiente fantástico que o caracterizam levam-nos até ao seu mundo, onde coabitam a delicadeza e a inquietude, a ternura e o insólito, as paisagens encantadas e as paisagens fantásticas, exactamente como nos contos que fascinam as crianças. Estas são levadas a voar, a imaginar e a entrar nas histórias que as imagens lhes contam. Certamente se sentirão identificadas com toda a fantasia e reminiscências inerentes às suas vivências e gostarão de olhar para as imagens deixando-se flutuar nelas e com elas.    Esta ilustradora italiana publicou mais de trinta livros, desde 1995, em vários países, tais como: Itália, Reino Unido, Estados Unidos da América, Tailândia, Suíça e França.    Em Portugal estão publicados apenas três livros. São eles: O Atlas de Ana (2003, Livros horizonte), O desejo do lenhador (2003, Livros Horizonte) e As aventuras de Pinóquio (2003, Presença). As ilustrações destes livros não se assemelham às imagens das meninas. Têm cores mais vivas, mais fortes e as figuras humanas não têm aspecto de bonecos. É uma outra vertente do seu trabalho, que coexiste pacificamente com o outro lado mais sombrio e esfumado e também mais característico, aliciante e inovador. O mundo de Nicoletta Ceccoli tem algo de secreto, misterioso e fantástico.

Bibliografia

Bazin, Germain, História da Arte, Bertrand, Lisboa, 1976
Eco, Umberto, História do feio, Difel, Lisboa, 2007
Janson, H. W., História da Arte, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1977
www.nicolettaceccoli.comwww.markryden.comwww.arrestedmotion.comwww.raycaesar.comhttp://eidrigevicius.comwww.bakmagazine.com.

Carrega aqui

Na era dos tablets e dos iPads surgem livros que desafiam as novas tecnologias e com o condão de fascinar a cada virar de página. Press Here, de Hervé Tullet, há três anos nas listas de best-sellers infantis, é um desses livros que é preciso folhear para descobrir, que com o entusiasmo se pode rasgar, mas que deixa um sorriso no rosto dos leitores quando descobrem o que vem a seguir a «carregar» onde lhes é instruído.

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Este livro está editado em Portugal desde 2010 com o título Um Livro (uma escolha pouco apelativa, a meu ver) publicado pela EdiCare, que também tem publicado outras obras de Tullet, entre os quais, Sem Título, um livro inacabado, com personagens ainda em rascunho e um autor em pleno processo de criação; e Olá, Eu Sou o Blop, um livro-jogo, como é característico deste autor, «com pistas para seguir e inventar muitas histórias Blop ou criar novas personagens».  São obras que estimulam a criatividade e a imaginação e a capacidade de encontrar soluções. E em papel!

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Não deixem de visitar o sítio oficial do autor Hervé Tullet.

Aqui fica o booktrailer (em inglês):

Arte e amizade, por David Wiesner

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A Orfeu Mini lançará por estes dias, em setembro,  a obra Art & Max, de David Wiesner, autor e ilustrador três vezes galardoado com o Caldecott Medal, um dos mais importantes galardões dirigidos aos livros para crianças. Para os mais pequenos que mostram um gosto especial por arte este livro é uma delícia. E para todos os outros também.

«Max quer ser artista como Art e decide pintá-lo. Literalmente. Até que Art se reduz a uma fina linha de contornos e Max tem de usar toda a sua criatividade e coragem para redesenhar o amigo resmungão. Porque, afinal, a amizade e a pintura são uma arte. David Wiesner, três vezes galardoado com a Caldecott Medal, cria uma obra original que nos deixa com uma enorme vontade de pegar nos pincéis e inventar…»

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Não deixem de visitar o sítio oficial do autor. As suas ilustrações cheias de cor, de pormenores, de uma sensibilidade tocante, deixam-nos sem fôlego. Aqui: www.davidwiesner.com 

Novo livro de João Pedro Mésseder em setembro

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Tudo é Sempre Outra Coisa
é o título novo livro infantil de João Pedro Mésseder, com ilustrações de Rachel Caiano. A obra anterior desta dupla, Pequeno Livro das Coisas, ganhou o Prémio Bissaya Barreto de Literatura para a infância 2014. Lançado pela Editorial Caminho, Tudo é Sempre Outra Coisa pode começar a ser lido por qualquer página, «mas, se se começar pelo princípio, descobre-se que há aqui alguém que gosta de ver o que há do outro lado. E que lado é esse? Talvez o outro lado do que se vê, o outro lado do que se ouve, o outro lado do que se sente. Até o outro lado de cada palavra, que as palavras às vezes têm vários lados, como as coisas. E há prosa que parece poesia, poesia que parece prosa… Porque nem tudo é só o que parece ser. Como dizia certo poeta, tudo é sempre outra coisa…»

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