Parece engraçado o conceito, mas então e uma coisa chamada imaginação? Não chega para sentirmos aquilo que lemos? Porquê a necessidade de reproduzir fisicamente essas sensações? Não me convence.
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EPIC! o primeiro serviço de subscrição de e-books para crianças
Na sexta-feira foi lançada para iPad a aplicação Epic!, um serviço de subscrição que dá acesso a um número ilimitado de e-books por $9,99 por mês (mais ou menos €7,50). A diferença em relação a outros serviços semelhantes é que esta plataforma é dedicada a livros para crianças até aos doze anos. Desenvolvida por criadores de jogos e editores, este serviço permite o acesso a milhares de livros infantis e juvenis de qualidade, de casas editoriais reconhecidas, promovendo a experiência da leitura, segundo os responsáveis pela criação deste novo serviço. A notícia completa pode ser lida aqui.
O sítio oficial da aplicação: http://www.getepic.com
Cada vez mais crianças leem e-books
Um estudo realizado nos EUA indica que dois terços das crianças americanas entre os dois e os treze anos leram e-books em 2013. Uma explicação para isto, segundo o mesmo estudo, é o crescimento da utilização de dispositivos de leitura digital nas escolas e que teve uma evolução bastante significativa nos últimos dois anos. Os resultados do estudo encontram-se aqui.
Este crescimento da leitura digital terá certamente um impacto na maneira como o cérebro processa um texto, porque é uma experiência diferente da leitura de um livro físico. Há já estudos que indicam isso. Como tudo, tem os seus aspetos positivos e negativos. Espero apenas que não se perca a cultura do livro encadernado e que as crianças não sejam privadas da experiência do livro, não só como veículo de leitura, mas como um objeto que se alia às palavras escritas por um autor para contar uma história.
Vencedores do Prémio Nave Especial
Foram hoje anunciados os vencedores da primeira edição do Prémio Nave Especial. Este prémio consiste «no desenvolvimento e comercialização pelas empresas organizadoras de uma aplicação digital com base na proposta vencedora e pagamento de 1500 euros como adiantamento de direitos de autor».
A proposta vencedora na categoria História Digital Ilustrada Infantil foi Guarda-sóis do Brasil, de Teresa Cortez e Wolf Shmid, «pela adequação, no seu todo, ao meio digital a que se destina. A linguagem gráfica das imagens apresentadas permite uma exploração muito alargada e dinâmica das potencialidades do suporte digital», uma declaração do júri, constituído por André Letria (Presidente e representante da Pato Lógico Edições), Tiago Ribeiro (Vogal – representante da Biodroid Entertainment), Paulo Ferreira (Vogal – representante dos Media Digitais), Pedro Campos (Vogal – representante da SPA) e Jorge Silva (Vogal – representante da área das artes e da cultura).
Para saber mais sobre este prémio e sobre a proposta vencedora, visite a página da Nave Especial aqui.