Tag Archives: Promoção da leitura

Estará a leitura na sala de aula a estragar o prazer de ler?

por Catarina Araújo
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Frank Cottrell Boyce, escritor infantil e juvenil, conhecido pela obra Milhões (editado em Portugal pela Editorial Presença, em 2004), afirmou recentemente, num artigo escrito para o jornal The Guardian, que alguns métodos de ensino estão a poluir a experiência de leitura. O autor alerta que determinadas estratégias aplicadas para encorajar a literacia estão a afastar as crianças dos livros ao invés de as aproximar deles. Isto acontecerá devido a uma análise excessiva dos textos que retira o prazer da leitura. Cottrell Boyce explica que em vez de se deixar a criança apreciar a história, os professores muitas vezes interrompem o momento de leitura para dar indicações daquilo a que devem estar atentas para mais tarde realizarem diferentes exercícios. O autor acredita que isso afeta o gosto pela história que se está a ouvir ou a ler. Ele defende que «o prazer de ler é uma forma profunda e poderosa de atenção, uma espécie de pensamento lento». O escritor apoia ainda a leitura em voz alta, pois ela não tem de ser um ato solitário.

Promover o gosto pela leitura é pois o ponto de partida para a literacia. Se se não se fomentar esse prazer, então qualquer análise de uma história corre o risco de não se fixar e de a criança acabar por não refletir no texto por si, mas apenas com base em parâmetros fornecidos, o que esvazia toda a experiência de leitura.

O projeto «Todos Juntos Podemos Ler»

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O projeto «Todos Juntos Podemos Ler» resulta de uma ação desenvolvida pela Rede de Bibliotecas Escolares, o Plano Nacional de Leitura e a Direção de Serviços da Educação Especial e Apoios Sócio-educativos, para «a criação de bibliotecas inclusivas, capazes de proporcionar oportunidades de leitura para todos os alunos».  Este programa serve para dar resposta a uma população escolar diversa que inclui crianças e jovens com necessidades especiais, de forma a que todos tenham acesso à leitura. As bibliotecas desempenham um papel importante de inclusão no domínio da literacia e da igualdade de oportunidades e é neste sentido que o projeto visa «dotar as bibliotecas escolares de recursos adequados, em diferentes formatos acessíveis aos alunos com necessidades educativas especiais e desenvolver boas práticas de promoção da leitura, tendo em conta as capacidades e necessidades individuais dos alunos».

Mais pormenores sobre este projeto na página oficial aqui.

 

Gulbenkian desafia jovens para leitura em voz alta

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É um concurso de talentos diferente daqueles que vemos na televisão. Aqui trata-se de desafiar os concorrentes a lerem, a lerem em voz alta. Organizado pela Fundação Calouste Gulbenkian, para participarem no concurso Dá Voz à Letra, os concorrentes deverão ter entre 13 e 17 anos, escolher um texto de um autor português e gravar um vídeo até três minutos com o desempenho da sua leitura. Os vinte melhores passarão por um casting em que terão de ler perante um júri. Os dez jovens que passarem irão participar num espetáculo que se realiza a 7 de Fevereiro de 2015, na Gulbenkian, onde serão então encontrados os três vencedores. O vencedor ganha uma viagem a Londres, com passagem para um adulto incluída, enquanto aqueles que ficarem no 2.º e 3.º lugares recebem um iPad.

Os vídeos podem ser enviados até dia 29 de Outubro.

Esta iniciativa pretende desenvolver nos jovens «a dicção, a colocação e a projecção da voz, a noção de ritmo na leitura e a descoberta das possibilidades interpretativas na leitura de diferentes tipos de textos».

Mais pormenores sobre o concurso no sítio do jornal Público.

Cinco truques para pôr o seu filho a devorar livros

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Talvez não a devorar livros, mas quem sabe a ser um leitor pró-ativo e regular. No artigo Cinco trucos efectivos para fomentar la lectura en los más pequeños, a revista Babar faz uma síntese de como fomentar nos petizes o gosto pela leitura.

Aqui ficam esses cinco truques:

1. por imitação: crianças que vejam os seus pais ou avós ou familiares a lerem regularmente, sentir-se-ão atraídos pelos livros. O truque é comprar um livro ilustrado e deixá-lo ao alcance da criança para que ela o descubra e se aventure a folheá-lo.

2. leve o seu filho a uma livraria: se existe uma livraria no seu bairro leve lá as suas crianças. As livrarias costumam dinamizar os seus espaços com horas do conto, encontros com autores e pequenas oficinas. Estas visitas promovem o contacto próximo com o livro e com a leitura. Deixe-os explorar e não tente escolher os livros por eles, mas incentive-os a descobri-los.

3. conte-lhes histórias: conte anedotas, conte histórias da sua infância, leia em voz alta. Ajuda a articulação verbal, a apreensão de vocabulário, além de promover a imaginação.

4. organize pequenos teatros: as crianças gostam muito de teatrinhos e a dramatização dos diálogos e das cenas descritas cativará o gosto das crianças pelas histórias.

5. invente histórias com os seus filhos: incentive-os a criarem também os seus próprios contos e a ilustrá-los, pois assim em tornando-se parte do processo de criação, poderão sentir-se estimulados a partilhar o seu gosto pela leitura.

Via revista Babar.

Aquilo que deve saber para escrever um bom livro infantil

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No seu blogue, O Jardim Assombrado, Carla Maia de Almeida deixou uma síntese daquilo que a seu ver faz um bom livro infantil e que pode servir de guia para todos aqueles que aspiram a escrever uma história para crianças. Não é tão simples como parece e aqui fica o porquê:

«– Tem uma boa ideia e um conceito global forte;
– Tem uma linguagem verbal cuidada, estimulante e adequada ao destinatário infantil, abrindo para o literário, com possibilidades plurisignificativas, múltiplas, com um carácter aberto;
– Tem ritmo e musicalidade na leitura em voz alta;
– Tem ilustrações criativas e adequadas ao texto, acrescentando-lhe significado. Põe cuidado no design gráfico, formato e edição;
– Tem valores humanistas e intemporais. Está em sintonia com o seu tempo. É progressista, muitas vezes;
– Tem uma marca autoral forte;
– Tem emoções associadas à infância e significativas para a criança (humor, gozo, fantasia, devaneio, justiça. segurança…);
– Tem pensamento. Questiona. Permite reflectir.»

Quem estiver interessado em saber mais, poderá experimentar frequentar o curso de Livro Infantil ministrado pela jornalista na Booktailors. Inscrições aqui.

O início da animação nas Bibliotecas Municipais de Lisboa – Parte II

por Ana Ramalhete

(A parte I encontra-se aqui.)

A Biblioteca Municipal de Alvalade

Em 1982, Luísa Fialho transitou da Biblioteca das Galveias para a Biblioteca Municipal de Alvalade, na Rua Teixeira de Pascoaes, para assumir o cargo de coordenadora da biblioteca. Uma das primeiras medidas que concretizou foi a de criar uma secção infantil, até aí inexistente. Aproveitou a zona onde funcionava uma cozinha e transformou-a num espaço dedicado aos mais novos. A partir desse momento, definiu um programa de promoção da leitura, destinado à comunidade envolvente, que incluía a realização de exposições, encontros com escritores, concursos de leitura e escrita, teatros, horas do conto, assim como a criação de um clube de animação da leitura para crianças e jovens.

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A Biblioteca iniciou uma colaboração estreita com a escola primária que ficava mesmo ao lado, levando as crianças a participar em todas as actividades a elas destinadas e contribuindo para o enriquecimento do seu nível cultural. Aos poucos, foi-se tornando um pólo cultural importante no bairro.

Isabel Alçada lembra-se das idas frequentes à Biblioteca de Alvalade, onde fez sessões de animação centradas nos livros escritos em parceria com Ana Maria Magalhães, sobretudo os da colecção Uma Aventura. «Os alunos liam os livros na escola com as professoras e depois a Luísa organizava encontros na biblioteca para eles poderem colocar questões». Algumas actividades nasciam na biblioteca, mas cresciam para fora do seu espaço indo até outros lugares como a Feira do Livro, onde as crianças apresentavam os trabalhos realizados nas aulas sobre os livros que liam.

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O autor Armindo Reis foi colaborador e dinamizador em inúmeras sessões que envolveram muitas crianças das escolas de Lisboa. Considera que «foi muito gratificante e o ambiente magnífico. Houve várias actividades de relevo ligadas à poesia, à literatura para crianças e à tradição oral». Por sua vez, Maria Teresa Maia Gonzalez recorda uma sessão com meninos do 1.º ciclo no Dia da árvore, que «foi muito interessante».

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Os anos noventa foram particularmente profícuos em actividades dinamizadas pela Biblioteca de Alvalade – sozinha ou em conjunto com outras bibliotecas municipais que foram surgindo – desde participações em feiras do livro, acções de sensibilização, encontros com escritores, exposições, dramatizações de contos, concursos, até à edição de publicações.

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Este dinamismo foi acompanhado de uma mudança na atitude do público que passou a reconhecer o valor desempenhado pelas bibliotecas no desenvolvimento da comunidade.

Dos vários projectos realizados, Luísa Fialho destaca o concurso Quem lê mais que tinha como base a leitura domiciliária e envolveu centenas de alunos das escolas primárias, entre os sete e os doze anos. Considera que «foi muito estimulante para a promoção da leitura domiciliária». No âmbito do trabalho com os alunos do secundário, salienta o concurso Jovens escritores, «cujo júri era composto por Jacinto Lucas Pires, Pedro Cordeiro, Sofia Ester e outros autores» assim como o projecto Eça em Lisboa, comemorativo do centenário de Eça de Queirós, que levou alunos, de mais de três dezenas de escolas, a percorrerem as ruas de Lisboa à descoberta do autor.

Armindo Reis realça o projecto Muitos mundos, uma só língua, de 1994, no âmbito das Comemorações de Lisboa Capital Europeia da Cultura, com uma semana inteira preenchida com actividades ligadas às várias comunidades da língua portuguesa. «Trabalhei nesse projecto com Vanda de Freitas e Luísa Fialho. Todas as bibliotecas municipais de Lisboa colaboraram, juntamente com turmas de várias escolas de Lisboa onde estavam incluídos vários grupos étnicos. A apresentação final realizou-se em Maio e Junho de 1994. De 20 de Maio a 12 de Junho houve apresentações no Pavilhão da Divisão das Bibliotecas da CML na Feira do Livro de Lisboa: contos e danças tradicionais das várias Comunidades de Língua Portuguesa, dramatizações de contos e recitais de poesia. Nas Bibliotecas Municipais, em Maio e Junho, foram expostos os trabalhos magníficos realizados pelas escolas nesse âmbito. No Palácio Galveias foi também lançada uma antologia (Antologia de contos e lendas da língua portuguesa) com contos e lendas das várias Comunidades de Língua Portuguesa (desde Portugal a Timor-Leste). Os textos foram seleccionados por mim e por Beatriz Weigert. Houve muita [adesão] por parte do público e as crianças deram o seu máximo. Foi, sem dúvida, um projecto de grande dinamização e com o maior sucesso.»

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Com a organização de todas estas iniciativas ligadas ao livro e à leitura, a Biblioteca Municipal das Galveias e a Biblioteca Municipal de Alvalade deram os primeiros passos na animação infantil, nas bibliotecas de Lisboa, abrindo caminho a uma prática que, hoje em dia, faz parte integrante do programa educativo de qualquer biblioteca do país. Como afirmam Maria Luísa Serrão Fialho e Manuela Matos Correia: «A introdução da animação nas bibliotecas municipais representou um passo significativo no papel que as bibliotecas desempenham na sociedade, nas transformações que têm vindo a sofrer e no desenvolvimento cultural das crianças, jovens e adultos» (Maria Luísa Serrão Fialho e Manuela Matos Correia, A animação nas bibliotecas municipais de Lisboa, uma reflexão sobre a mudança in biblioteca – revista das Bibliotecas municipais de Lisboa, 5e 6, p121).

O início da animação nas Bibliotecas Municipais de Lisboa – Parte I

por Ana Ramalhete
A Biblioteca das Galveias

Quando, em 1979, a Biblioteca das Galveias inaugurou uma sala infantil e juvenil, não havia nas bibliotecas municipais de Lisboa qualquer programa de animação destinado às crianças e aos jovens. Existiam apenas acções isoladas e uma atitude passiva: esperava-se que o leitor aparecesse, não se chamava o leitor à biblioteca. A constatação dessa lacuna, aliada ao impulso que a literatura infantil teve, após 1974, e ao desejo de conhecimento e da procura de novos livros, levou à criação de um programa de animação, iniciado com a abertura desse espaço dedicado a um novo público. O pretexto foi o facto de, em 1979, se comemorar o ano internacional da criança e o objectivo, o de criar hábitos de leitura e de fomentar o gosto pelo livro, proporcionando a descoberta da literatura.

As escolas tornaram-se o público-alvo. Iniciaram-se encontros com escritores, sessões de teatro, de fantoches, ateliês de pintura, exposições. Começou a realizar-se a hora do conto, uma actividade que ainda não se fazia nas bibliotecas da capital, e nas restantes bibliotecas nacionais apenas se realizava na Biblioteca Machado de Castro, em Cascais e na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo. Lançaram-se as bases de um projecto de orientação e promoção da literatura infantil, visando um trabalho articulado entre a biblioteca, a escola e a comunidade. Segundo Maria Luísa Fialho e Manuela Matos Correia (as técnicas responsáveis pela introdução da animação nas Galveias): «Na Europa há muito que se fazia animação, que se sentia a necessidade de divulgar a Biblioteca à comunidade e de promover a leitura e a cultura em geral» (Maria Luísa Serrão Fialho e Manuela Matos Correia, A animação nas bibliotecas municipais de Lisboa, uma reflexão sobre a mudança in biblioteca – revista das Bibliotecas municipais de Lisboa, 5e6, p121).

Em Portugal, a ideia de animação era nova e pressupunha a necessidade de introduzir modificações e melhoramentos nas bibliotecas, a par de uma mudança de atitude, da aquisição de novas colecções de livros assim como de mobiliário e equipamentos capazes de tornar a biblioteca num lugar agradável e atraente.

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No entanto, a introdução das sessões de animação não teve logo total aderência e apoio. Houve alguma contestação por parte dos leitores da sala dos adultos e até, de alguns funcionários. As crianças faziam barulho e, nessa altura, imperava o silêncio nas bibliotecas. Por parte dos professores das escolas primárias, também houve alguma resistência inicial pois não queriam afastar-se dos locais de ensino. Não havia a tradição das escolas visitarem a biblioteca, nem de os professores saírem com os alunos. Foi necessário convencê-los de que era útil para as crianças deslocarem-se à biblioteca, contactar com os escritores e com os livros. Aos poucos essa situação foi-se alterando e as escolas passaram a aderir, a participar nas actividades e a fazer exposições dos trabalhos dos alunos na biblioteca.

Na Biblioteca das Galveias estiveram, entre outros, autores como Matilde Rosa Araújo, Sophia de Mello Breyner Andresen, Alice Vieira, Ana Maria Magalhães, Isabel Alçada, Luísa Ducla Soares. Os escritores gostavam de ir às Galveias, em Lisboa era o único local onde havia animação.

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Luísa Ducla Soares recorda-se muito bem dos muitos encontros e sessões realizados na biblioteca: «Recebia frequentemente convites para encontros com crianças das escolas próximas (que para lá se dirigiam a pé), interessadas e cheias de entusiasmo. Realizei a maioria das sessões nas salas do piso térreo, destinadas às crianças mas, com bom tempo, também fomos para o belíssimo jardim das traseiras do palacete que é um local privilegiado. Fiz igualmente sessões no 1.º andar, algumas aproveitando o enquadramento de exposições temporárias, que eram, para os meninos,outras descobertas. Fazer um encontro nas Galveias era uma festa porque parecia que estávamos dentro de um palácio de um conto de fadas e todos os que trabalhavam na secção infantil tinham uma postura encantadora, eram de uma afabilidade extrema, desempenhavam com entusiasmo o seu trabalho».

Maria Teresa Maia Gonzalez lembra-se que a primeira sessão que fez como autora foi nas Galveias e que todas as outras aí realizadas «correram sempre muito bem».

Matilde Rosa Araújo era uma autora assídua na biblioteca e, entusiasmada com o nascimento destes encontros, aconselhou Luísa Fialho a escrever tudo o que ia acontecendo pois era a primeira vez que as escolas e os escritores se juntavam para participar em sessões.

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As actividades de promoção da leitura levaram à biblioteca munícipes que não tinham o hábito de a frequentar e começaram a envolver os animadores socioculturais, os professores, as escolas e os profissionais das bibliotecas, com o objectivo de incentivar a leitura e a descoberta da literatura. Implicaram também um novo fulgor que se prolongou pelos anos seguintes.

(continua na Parte II)

Dez minutos por dia

por Alexandra Martins

A leitura diária é aconselhada desde a mais tenra idade. Pediatras de todo o mundo aconselham a que os pais leiam em voz alta para os seus filhos como forma de estimular o seu desenvolvimento e o seu crescimento.
A campanha Read On. Get On., criada por um conjunto de organizações e empresas do Reino Unido com o objetivo de garantir que todas as crianças têm «futuros mais brilhantes ao terminarem a escola básica enquanto leitores confiantes», lançou agora um vídeo que procura exemplificar a importância que a leitura tem para as crianças. Uma forma criativa de nos mostrar uma realidade que todos devemos promover: crianças que leem serão adultos mais bem preparados para a vida.

Aprender a escrever e a ler para crianças

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Para quem está interessado em aprender mais sobre livros para crianças, a Booktailors, consultores editoriais, acabou de abrir um curso a ser lecionado pela autora Margarida Fonseca Santos. Em Escrevi uma história para crianças. Como posso melhorá-la?, aprende-se a identificar textos simplistas e a escapar a muletas e a moralismos com o objetivo de criar uma história «fonte de prazer, pensamento e crescimento, sem impor nada ao leitor». Mais informações aqui.

Ainda na Booktailors abriram também as inscrições para o Curso de Livro Infantil, por Carla Maia de Almeida, dirigido não só a profissionais da área, mas também a todos aqueles que gostam de literatura infantil. Por favor, ir aqui para saber mais.

As candidaturas para a Pós-Graduação em Livro Infantil encontram-se a decorrer na Universidade Católica. Todas as informações aqui.

Bibliotecas infantis impossíveis de resistir

As bibliotecas são cada vez mais desvalorizadas, esquecidas, e sobrevivem através do trabalho de pessoas que acreditam que aqueles espaços prestam um serviço inestimável à comunidade. Com pouco, algumas vão fazendo muito, promovendo atividades, oferecendo diferentes serviços. Mas há bibliotecas que resolveram ir mais além, na tentativa de levar os pequenos leitores a viajar pelas histórias dos livros, com decorações criativas, de encantar crianças e adultos. Aqui ficam alguns exemplos:

Esta é a Brentwood Children’s Library, que fica no Tenesse, EUA.

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Esta fica em Plainfield, Nova Iorque.

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Camarillo Public Library na Califórnia.

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Biblioteca Muyinga no Burundi, África.

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Há mais exemplos aqui.

Via Revista Babar.